EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores do mundo dos negócios

Sócios da Elo preparam abertura de capital e buscam novo presidente

PUBLICIDADE

Foto do author Aline Bronzati
Por Aline Bronzati (Broadcast)
Atualização:
Stone questionou pedido da Elo de depósito de R$ 25 milhões em garantia Foto: Gabriela Biló/Estadão

 

Os sócios da bandeira de cartões Elo parecem ter chegado a um consenso quanto à estrutura societária da companhia, desatando os nós que amarravam sua abertura de capital, apurou a Coluna. Na mesa, agora, estão questões de governança, e o plano é emplacar a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no primeiro semestre, revelam duas fontes, na condição de anonimato. Enquanto isso, outra etapa foi iniciada: a busca de um novo CEO para a Elo por conta da ida de Eduardo Chedid para o PicPay, da J&F. O processo, nas mãos dos sócios Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, já estaria bem avançado.Auxílio público. O crescimento da emissão de cartões pela Caixa, impulsionado pelo pagamento do auxílio emergencial, causou desconforto entre os sócios e vinha travando o IPO. A cada quatro anos, conforme acordo de acionistas, as participações são contabilizadas novamente, considerando o volume de cartões Elo emitidos por cada banco. O ano de 2020 encerra um desses ciclos.

PUBLICIDADE

Rearranjo. Já é dada como certa a possibilidade de a Caixa ganhar participação. Uma possível diminuição de sua fatia teria desagradado ao BB. A leitura da nova gestão, capitaneada por André Brandão, era de que o banco 'perderia dinheiro' em um futuro IPO por ter sua cota reduzida.

Mãos à obra. "As participações são uma questão contratual. Não há discussão. Agora, estão em debate certas alterações estatutárias para garantir a governança da Elo e poder fazer o IPO", afirma outra fonte. "Os sócios estão debruçados em deixar a Elo pronta para o IPO."

Caminho aberto. Concluída essa fase e a busca pelo CEO, as portas para o IPO estarão abertas, a depender das condições do mercado, afirmam as fontes. Procurada, a Elo informou que a reorganização societária é um assunto que cabe a seus acionistas. Sobre a saída de Chedid, a companhia não comentou. BB, Bradesco e Caixa também não se manifestaram sobre os temas.

 

Publicidade

Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 21/01/2021 

O Broadcast+ é a plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acessehttp://www.broadcast.com.br/produtos/broadcastplus/

Contato: colunabroadcast@estadao.com

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.