Coluna do Broadcast
21 de dezembro de 2018 | 12h37
A pouca concorrência entre as usinas de aço tem feito com que o País destoe do resto do mundo quando o assunto é a diferença de preços entre vergalhões e sucata, segundo a S&P Global Platts, agência americana especializada em fornecer preços de referência e benchmarks para os mercados de commodities. Na maior parte do mundo, a cotação da sucata acompanha o preço do aço. Em média, o spread entre os dois produtos em outros países é de US$ 300. Aqui, fica em US$ 450.
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Segundo Adriana Carvalho, editora-chefe da América Latina para a S&P Global Platts, como as usinas são responsáveis por 90% do consumo da sucata de aço, elas têm forte poder de barganha e precificação. Os catadores e empresas especializadas não conseguem fazer com que seus preços acompanhem as cotações internacionais, apesar de a sucata ser uma das mais importantes matérias-primas do setor. Ela é usada principalmente na produção de aço longo, voltado para o a construção civil.//Cristiane Barbieri
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