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Bastidores do mundo dos negócios

SPX leva ao varejo seu primeiro fundo, de R$ 2,5 bi, para comprar empresas

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Foto do author Altamiro Silva Junior
Foto do author Cynthia Decloedt
Por Altamiro Silva Junior (Broadcast) e Cynthia Decloedt (Broadcast)
Atualização:
Educação é uma das áreas que o novo fundo vai priorizar  Foto:   Sergio Castro/Estadão

A SPX Capital, de Rogério Xavier, está no mercado para captar seu primeiro fundo de private equity, como são chamadas as carteiras que compram participações em empresas. A estratégia ocorre um ano depois de a gestora absorver as operações no Brasil da gigante americana Carlyle, que será coinvestidora do novo fundo. O produto que está sendo lançado será voltado ao varejo, incluindo pessoas físicas, e deve ter ao menos R$ 350 milhões. Essa é apenas uma parte da estratégia da gestora, que quer captar R$ 2,5 bilhões ao longo de um ano, também com investidores institucionais, locais e estrangeiros.

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Investimentos devem priorizar saúde, educação e varejo

Os investimentos na área de private equity devem priorizar setores como saúde, educação, consumo e varejo. Mesmo sem ainda ter um fundo estruturado, a SPX chegou a fazer uma proposta - a chamada non-biding offer (NBO), na sigla em inglês - de R$ 2 bilhões pelo controle de uma empresa de varejo de autopeças. Desse total, a Carlyle entraria com R$ 1,5 bilhão e a SPX com o restante.

Gestora analisou 149 negócios em menos de um ano

De agosto até maio, a SPX, que tem R$ 75 bilhões em ativos, chegou a analisar 149 negócios de compra de participação, segundo o prospecto do fundo que está sendo lançado. Um deles foi para a aquisição do controle de uma empresa brasileira de produtos para cabelos, com presença global, sem a Carlyle. Entre as participações minoritárias, sondou um negócio de até R$ 500 milhões em uma companhia de varejo online de autopeças.

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Carlyle pode participar como coinvestidora no fundo

A Carlyle, que investe há anos no Brasil e fez aportes em empresas como a rede de restaurantes Madero, a Rede D'Or, do setor de saúde, e a varejista Tok&Stok, pode participar como coinvestidora do novo fundo da SPX. Por conta da parceria com a americana, que tem US$ 325 bilhões sob gestão, os cheques que a SPX deve dar em cada negócio podem aumentar muito de tamanho, o que abre espaço para negócios maiores.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 28/06/22, às 16h39

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