Em sua última rodada de investimentos, em setembro, a startup de recrutamento digital Revelo captou R$ 70 milhões do IFC (International Finance Corporation), o braço de investimentos do Banco Mundial. O destino do aporte, porém, só está sendo relevado agora: a empresa vai pagar para o candidato a um emprego melhorar sua formação. O IFC gostou tanto do modelo de negócios, que pretende expandi-lo para outros países, a começar pelo México.
Leia mais: Startups apostam em robôs para ajudar a contratar humanos
Maior chance. A proposta é que o candidato aumente suas chances de contratação se fizer um determinado curso e saiba ainda quanto seu salário pode crescer com a nova competência. Isso também melhora a probabilidade de a Revelo fechar a venda para a empresa que a contrata para procurar bons candidatos. Atualmente, mais de 3 mil empresas e 1 milhão de candidatos usam a Revelo. Entre os clientes, estão Ambev, B2W, XP Investimentos, Accenture, entre outros. O serviço terá início em janeiro, em parceria com escolas como Ironhack, Digital House, Caelum e Terá.
Mais rápido. A sugestão de formação necessária ao candidato é cruzada com o banco de vagas e potenciais necessidades de mercado, de forma preditiva, com o uso tecnologia de machine learning. A aceleração de "match" tem como objetivo ainda reduzir o tempo médio de contratação na Revelo, que é de 14 dias, contra cerca de 68 dias no setor tradicional de recrutamento e seleção, conforme pesquisa da Revelo com clientes.
Notícia publicada no Broadcast dia 05/12/2019, às 15:31:16
Contato: coluna.broadcast@estadao.com Siga a @colunadobroadcast no Twitter