O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu processo administrativo para analisar a venda de ações da BRF por fundos de pensão. Em maio, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ) vendeu 24,23% de sua participação na empresa de alimentos, em leilão na B3 por R$ 651 milhões. A Marfrig, concorrente da BRF, foi a compradora.
A fatia vendida pela Previ corresponde a um terço do que tinha na BRF. Ao confirmar a venda, a Previ informou que optou pelo movimento para adquirir títulos públicos de longo prazo (NTN-B) e dar mais estabilidade ao Plano 1 de previdência de seus funcionários, que já está em fase madura.
A venda dos papéis foi interpretada como um primeiro passo na direção de fusão da BRF com a Marfrig. A Previ informou também na ocasião que soube, só após o leilão, que a Marfrig era a compradora. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também investiga o caso.
Em junho, a Marfrig comprou mais ações da BRF em leilão na Bolsa, e aumentou sua participação a 31,66%. O vendedor nesta segunda operação não foi identificado. Procurada, a Previ informar desconhecer a informação e que portanto não poderá comentar.
Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 07/07/2021, às 18h24.
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