Os testes nos quais moradores das próprias comunidades fazem a 'última milha' de entrega em favelas, feitos pela Americanas desde abril, deram certo. A partir desta semana, além de Paraisópolis, a rede começa a entregar também em Heliópolis e Cidade Júlia, em São Paulo, e Rocinha e Vila Cruzeiro, no Rio.
Em Paraisópolis, a Americanas tem 150 moradores cadastrados e registrou picos de mais de 1.000 entregas por dia. Entre os itens mais vendidos, estão livros, celulares e tablets. Em abril, eram 35 pessoas e 350 entregas por dia, feitas à pé, de bicicleta e tuk-tuks.
Um dos principais desafios do comércio eletrônico é chegar em lugares nos quais o CEP e a numeração não são regularizados, como as favelas. Também superar áreas com incidência de alta criminalidade. Até então, os moradores das comunidades precisavam se deslocar a centrais de retirada.
A Americanas não revela o valor pago aos entregadores, no projeto feito com apoio de parceiros locais e a ONG G10 Favelas. Mas diz ter oferecido, neste mês, cerca de 1 mil bolsas de estudo em logística nas favelas atendidas pela companhia.
Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 20/08/21 às 16h30.
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