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Bastidores do mundo dos negócios

TIM avalia 11 ofertas para investir em empresa digital de saúde

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Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:

Depois de se tornar sócia do banco digital C6 e do aplicativo de cursos Ampli (da Cogna), a TIM Brasil já tem conversas em andamento para a sua próxima tacada: tornar-se sócia de uma healthtech, como são chamadas as startups do segmento de saúde. A operadora avalia 11 ofertas de parcerias.

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Há três perfis de proponentes na mesa com a tele italiana. O primeiro são as grandes companhias do setor de saúde que estão investindo na digitalização e na diversificação do atendimento. O segundo são as startups com modelos de negócios já provados e prontas para ganhar escala. O terceiro são as startups em estágio mais inicial, mas com propostas disruptivas.

A prioridade da TIM é fechar com uma empresa que adote a tese de marketplace de saúde, isto é, uma plataforma que ofereça tudo que uma pessoa procura nessa área, desde a compra de remédios até agendamento de consultas e exames, explica o vice-presidente de estratégia e transformação da TIM, Renato Ciuchini.

Alvo é fatia de 30%

A previsão é que as negociações evoluam para ofertas vinculantes até o fim de agosto, com o lançamento da nova sociedade no quarto trimestre. Assim como nas outras parcerias, a TIM também quer ter participação direta no novo negócio, e não apenas ganhar uma comissão nas vendas. O alvo é uma fatia em torno dos 30%. O controle fica com o criador da empresa que tem mais experiência no ramo da saúde.

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Essa é uma iniciativa que vem crescendo entre as grandes teles. Elas firmam parcerias com empresas de finanças, educação e saúde, entre outros setores, ajudando a vender os produtos e serviços a partir de ofertas para as suas gigantescas bases de assinantes. Só a TIM tem mais de 40 milhões de clientes. E essa vitrine vai ficar ainda maior após a compra da Oi Móvel e incorporação de mais 14,5 milhões de usuários da rival.

TIM e Cogna anunciaram que serão sócias na startup Ampli, empresa do grupo Kroton que vende cursos de ensino à distância com aulas pelo celular. A Ampli tem hoje 15 mil alunos e prevê captar pelo menos 80 mil por ano graças à vitrine da TIM. Por sua vez, a operadora pode chegar a 30% de participação na empresa à medida em que direcionar clientes para a plataforma.

TIM e Cogna vislumbram levar a Ampli para a Bolsa em até cinco anos, depois que o negócio crescer. Uma opção natural é a Nasdaq, bolsa norte-americana palco das empresas de tecnologia. Lá já está, por exemplo, a Vasta - empresa do grupo Cogna que vende sistemas de ensino como Anglo, pH, Maxi e Pitágora.

 

Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 08/07/2021, às 18h10.

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