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Bastidores do mundo dos negócios

TIM tem 30 acordos de confidencialidade com possíveis sócios em fibra

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Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:
Loja da TIM na Av. Paulista, em São Paulo. Crédito: Lucas Galli/Divulgação Foto: Estadão

A TIM já assinou cerca de 30 termos de confidencialidade (non-disclosure agreement, NDA) com interessados em se tornarem sócios da nova empresa de fibra ótica que será criada pela operadora, apurou a Coluna. O termo permite a troca de informações sobre a nova empresa de forma sigilosa para que investidores avaliem se colocarão uma oferta na mesa.

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No forno. A tele vem trabalhando na iniciativa desde o primeiro semestre e espera receber as primeiras ofertas não vinculantes no começo de setembro. Depois disso, vai selecionar um grupo pequeno com o qual as negociações finais serão conduzidas. A princípio, não há preferência pelo perfil do parceiro - investidor financeiro ou operacional. O plano é fechar o negócio ainda este ano.A TIM não comentou sobre os NDAs.

Como será. A nova empresa será uma subsidiária e contará com uma spin off (cisão) das redes da TIM destinadas à prestação do serviço de banda larga - a TIM Live. Portanto, a subsidiária já vai nascer com atendimento a 27 cidades e 600 mil clientes conectados. A rede será neutra, isto é, poderá ser cedida a terceiros. A TIM permanecerá como acionista e principal cliente.

Esquenta. Ao buscar parceiros, a TIM procura acelerar a expansão das redes de fibra ótica, que exigem investimentos bilionários a cada ano. Além disso, a iniciativa esquenta ainda mais o mercado de fibra ótica. A Telefônica Brasil (dona da Vivo) anunciou esta semana que seguirá o mesmo caminho, enquanto a Oi fez o mesmo em junho. A Claro também estaria estudando colocar planos similares em prática.

Contato: colunabroadcast@estadao.com

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