A italiana TIM se movimenta para ativar a rede de internet móvel de quinta geração (5G) em algumas capitais brasileiras ainda este ano, seguindo os passos das rivais Claro, Vivo e Oi, que largaram na frente. A corrida serve para dar publicidade às operadoras e atrair os clientes mais ávidos por novas tecnologias, que topam pagar entre R$ 3 mil e R$ 6 mil por celulares com antenas 5G. A iniciativa é importante em um mercado em que todos os consumidores já escolheram sua operadora, e a briga das empresas para crescer é um jogo de rouba monte.
É o que temos. Por enquanto, as companhias estão oferecendo o 5G numa modalidade chamada DSS, que pega "emprestado" um pedaço das faixas de radiofrequência nas quais já trafegam os sinais do 4G. O 5G DSS é um avanço na conexão, mas ainda está abaixo da velocidade super alta de navegação que virá no 5G "definitivo". Mas isso ainda depende do leilão das faixas específicas para o 5G, que será feita ano que vem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Testes. A TIM ativou no fim do mês passado redes 5G para testes em três cidades: Bento Gonçalves (RS), Três Lagoas (MS) e Itajubá (MG). Cerca de 300 clientes estão recebendo equipamentos para testarem, sem custos extras, a rede 5G da operadora italiana.
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