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Bastidores do mundo dos negócios

Turbulência em fundos de recebíveis de crédito ainda está por vir

O mercado de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC), que investe em recebíveis de empresas, ainda não mergulhou na turbulência que desestabilizou outros mercados, como o de debêntures ou ações a partir do final de março, em decorrência da pandemia do novo coronavírus. A expectativa de alguns competidores do mercado de crédito podre, aqueles vencidos e não pagos, é que essa onda aconteça a partir do próximo trimestre, quando a inadimplência deve aumentar. Esses fundos terão de trazer a valor presente a taxa de retorno dos recebíveis.

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Por Cynthia Decloedt (Broadcast)
Atualização:

Começou. Um exemplo é de FIDC de clientes da Light, que seguiu remunerando à taxa de CDI mais prêmio de 2,5% no auge da turbulência dos últimos meses, enquanto sua debênture foi para CDI mais prêmio de 7%. Quanto maior o risco, mais alto é o prêmio. Na linha de frente, devem estar os fundos que têm recebíveis de pessoas físicas, cartões de crédito e pequenas empresas.

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