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Bastidores do mundo dos negócios

Um dia de circuit breaker na B3

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Por Fernanda Guimarães
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Evento Ring the Bell for the Gender Equality, na B3. Crédito: Cauê Diniz/ B3 Foto: Estadão

Desde o fim de semana, já se sabia que o mercado financeiro teria um dia difícil nesta segunda, 9. Se a aversão ao risco já estava escalando em ritmo acelerado em todo o mundo, por conta do rápido aumento dos casos de coronavírus, o caldo entornou de vez com a guerra de preço do petróleo protagonizada pela Arábia Saudita. Na sede da B3, no centro de São Paulo, porém, o dia estava marcado para uma celebração: a do Dia da Mulher, em um evento anual chamado "Ring the bell for gender equality" (toque de sino pela igualdade de gênero). A cerimônia aconteceu em outras dezenas de Bolsas de valores ao redor do mundo, que também sofreram com a onda massiva de venda de ativos ao longo do dia.

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Sangue frio. Por aqui, o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, citou, em sua fala no início do evento, que o dia seria "animado", mas que os mercados encontrariam equilíbrio. Com a B3 se posicionando de forma firme em pautas como a de maior diversidade nas companhias, Finkelsztain não arredou o pé até o fim da comemoração e acompanhou o acionamento do circuit breaker logo após a abertura do pregão pela tela do celular. Depois do evento teria, ainda, outra, missão: reunião com investidores da companhia. Por conta do coronavírus, o evento foi realizado por teleconferência.

Dia de pânico. Essa, no entanto, não foi a primeira vez que o executivo passa por um circuit breaker: apenas poucos dias após assumir o cargo, Finkelsztain enfrentou o batismo no "Joesley Day", quando o mercado também parou após cair mais de 10%.

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