Marcelo Mota
01 de setembro de 2021 | 05h20
No fim de semana, o Banco do Brasil ameaçou deixar a Febraban Foto: Aline Bronzati/Estadão Conteúdo
Apesar do tom grave assumido publicamente pelo presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Marcello Brito, na crítica ao governo e de seu endosso ao manifesto liderado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em prol de harmonia entre os três poderes da República, o Banco do Brasil (BB) não pretende arredar pé dessa associação. No fim de semana, o banco público ameaçou deixar a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), caso a entidade assinasse o manifesto da Fiesp.
A distinção entre o tratamento dispensado às entidades se deve a um só fato: na Abag, o BB não tem a companhia da Caixa Econômica Federal, como na Febraban. Por isso, não se vê impelido a acompanhar o levante dos bancos públicos.
No BB, refuta-se essa tese. Teria pesado sobre o caso da Febraban o papel que o banco tem na direção da entidade. Na Abag, é somente membro, sem interferência na tomada de decisão de subscrever o texto no epicentro da polêmica.
Permanecer ou não na Abag também não faria qualquer diferença para o banco ou para a entidade. Apesar da busca por negócios no agro ser crescente por parte de outras instituições, inclusive a Caixa, o BB vem batendo recordes de desembolsos nesse ramo e não vê seu reino ameaçado. Procurado, o BB não comentou.
Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 31/08/21 às 18h21.
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