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Bastidores do mundo dos negócios

Venda de ações da JBS pelo BNDES pode ser em junho e em tranche única

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Por Fernanda Guimarães
Atualização:

A venda da fatia de 21,32% que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem do frigorífico JBS deve ficar para junho. A expectativa, ao menos nesse momento, é que a oferta possa ser feita em uma única tranche e não em duas, como se trabalhava inicialmente. A decisão final, contudo, ainda não foi tomada. Após a oferta de R$ 22 bilhões da Petrobras, que teve muita demanda, a percepção é de ser possível vender os R$ 15 bilhões - valor de mercado atual - de uma única vez. Motivo: o forte apetite dos investidores por renda variável.

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Efeito corona. O sindicato de bancos para a operação está contratado desde dezembro, quando a operação da Marfrig passou à frente da JBS, nas vendas do BNDES. Uma das questões ainda é o preço. A ação da JBS está no patamar de R$ 25. Em setembro, estava na casa dos R$ 32. A percepção é que a tendência é de melhora, assim que dissipadas as incertezas relacionadas ao coronavírus. São coordenadores Bradesco BBI, BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch (Bofa), Itaú BBA e UBS Brasil.

Peso pesado. A JBS é a segunda posição em renda variável do BNDES, respondendo por mais de 15% do total da carteira. A primeira segue sendo a Petrobras, mesmo após a venda das ações com direito a voto da petroleira na semana passada, que injetou R$ 22 bilhões no caixa do banco de fomento. Isso porque a instituição ainda tem participação relevante em ações preferenciais, aquelas sem direito a voto, que valem cerca de R$ 30 bilhões. Essa fatia, contudo, será vendida em operações em Bolsa, ao longo do ano. Procurado, BNDES não comentou.

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