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Bastidores do mundo dos negócios

Venda de participação na JBS não está no horizonte do BNDES

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Por Fernanda Guimarães
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Em 2021, o banco de fomento teve desembolsos de R$ 64 bilhões    Foto: Wilton Junior/Estadão

A esperada venda das ações da JBS pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não deve ser esperada para o curto prazo. O banco de fomento, que nos últimos 12 meses vendeu cerca de R$ 49 bilhões em ações, enxugando sua carteira de renda variável, vai deixar esse desinvestimento para depois. "A JBS não está na nossa estratégia de venda", comentou o diretor de privatizações do BNDES, Leonardo Cabral. Havia uma expectativa no mercado de que a venda poderia ocorrer depois da assembleia do frigorífico em outubro do ano passado, que decidiu que a empresa entraria com uma ação de responsabilidade contra os irmãos Batista por eventuais danos causados à companhia, após iniciativa do próprio BNDES.

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Relevante. O banco público possui uma fatia de cerca de 12% na JBS, que vale hoje cerca de R$ 14 bilhões. No fim de 2019, o BNDES chegou a contratar um sindicato de bancos para seguir com a venda por meio de uma oferta de ações na bolsa, que acabou não ocorrendo. De qualquer forma, o valor está distante das máximas históricas. Em 2020, a ação da fabricante de carne caiu cerca de 10%.

Pode esperar. Quem acompanha de perto esse tema diz que essa espera para a venda das ações da JBS ocorre por dois motivos principais. O primeiro é que a instituição financeira está focada, neste momento, na venda de suas debêntures participativas da Vale. Segundo porque depois das operações de 2020, o banco pode aguardar.

Pra dentro. Em dezembro, os controladores da JBS, a família Batista, compraram ações do frigorífico. Foram quase sete milhões de ações, ou seja, mais de R$ 160 milhões, isso sem contabilizar os derivativos.

Contato: colunabroadcast@estadao.com

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