Os desempenhos opostos das ações das brasileiras Vtex e Zenvia em suas estreias em Nova York, na semana passada, acenderam um sinal para a Nuvini, holding de empresas de software. A companhia tinha como certa a estreia em Nova York em 2022, mas está repensando os planos. Após o salto da Vtex e o tombo da Zenvia, a leitura foi de que a recepção calorosa da empresa que faz softwares para comércio eletrônico se deu, em parte, por sua maior diversificação geográfica. Já a Zenvia, que faz plataformas de comunicação para empresas, é mais dependente do mercado brasileiro e, por isso, foi penalizada. A Nuvini ainda precisa expandir fronteiras - e quer apresentar aos investidores números promissores nessa frente.
Com quase metade de suas receitas provenientes de fora do Brasil, a Vtex subiu 17% em seu primeiro pregão na Bolsa de Nova York. A Zenvia, que depende de clientes do Brasil dos quais obtém mais de 80% de seu faturamento, caiu 21,5% ao chegar à Nasdaq.
A Nuvini não desistiu de abrir capital, mas acredita que é melhor consolidar sua expansão internacional antes desse passo. A companhia chamou Andres Bilbao, cofundador da Rappi, para ajudar a encontrar bons negócios nos países vizinhos. A meta é fazer com que de 30% a 40% das receitas do grupo venham do exterior até 2025 - quando a companhia espera faturar R$ 4 bilhões.
A empresa informa que neste momento está priorizando captações privadas de recursos para a expansão na América Latina, mas que mantém os planos de abrir seu capital nos EUA ano que vem, sem maiores detalhes.
Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 26/07/2021, às 12h12.
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