Aqui não. As conversas mudaram após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) emitir parecer em favor de acionistas minoritários da Wiz, argumentando que uma nova joint venture entre Caixa Seguros e a francesa CNP Assurances, deixando a corretora de lado, configuraria em abuso de poder do controlador. Como Caixa e CNP controlam a Wiz, não podem constituir uma nova sociedade sem "carregar" a corretora.
Tudo junto. A negociação com a Wiz ocorre em paralelo às conversas entre a Caixa e a francesa CNP. A expectativa é de uma conclusão conjunta de ambas as discussões. Pesam, porém, o afastamento dos vice-presidentes da Caixa e ainda o imbróglio com a Wiz. O mercado espera o desfecho da transação para entender o futuro da corretora. Até mesmo porque, o preço da ação da Wiz depende de como será o contrato da nova parceria com Caixa e CNP. Em 12 meses, os papéis da corretora, que completa três anos como uma empresa de capital aberto em junho próximo, acumulam queda de mais de 16% em meio a esse vai e vem. Procurada, a Wiz não comentou.
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