Quem dá mais? Nessa disputa, da qual a B3 foi deixada de lado, fica com o IPO quem oferecer mais às companhias. Um fator que tem pesado nas escolhas das empresas é a análise das companhias que já estão listadas em cada Bolsa - e ao lado de quais a candidata quer ser negociada. O interesse da XP nas Bolsas americanas, por sua vez, está nos múltiplos elevados que as empresas ligadas ao setor de tecnologia encontram por lá.
Superpoder. Além disso está a possibilidade de fazer um IPO utilizando a estrutura de ações "superordinárias", o que resultará ao fundador da empresa, no caso Guilherme Benchimol, ter em mãos uma ação que tem mais poder de voto do que as vendidas no IPO. Essa estrutura permite que o executivo mantenha, mesmo com a oferta, controle decisório sobre a companhia. As empresas de tecnologia que abrem capital nos Estados Unidos estão adotando esse modelo.
Grupo formado. A XP já está com o sindicato de bancos formado para o IPO, programado para dezembro. Na "primeira linha" estão JP Morgan, Morgan Stanley, Goldman Sachs, Itaú BBA e a própria XP. Para a "segunda linha", onde ficam os "junior bookrunners", foram selecionados o Bank of America Merrill Lynch, Citi, Credit Suisse e UBS. Procurada a XP não comentou.
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