Consumidores que direcionam parte das despesas ao divertimento gastam, na média, R$ 389 por mês para tomar suas cervejas, sair para dançar, viajar, ver filmes, etc e tal. Foram 620 os entrevistados para o estudo, nas 27 capitais brasileiras.
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A segunda maior parte de desembolsos, de R$ 223, destina-se para roupas, calçados e acessórios (para sair de casa e se divertir na estica?); e a terceira, de R$ 137, serve para bancar a conta do celular, da tevê por assinatura, do plano de saúde, entre outros serviços prestados - nem sempre da maneira mais adequada.
A pesquisa foi mais além. Mostra, entre as alternativas de lazer, quais são, na média, as mais caras.
Os bate e voltas de fim de semana lideram o ranking (R$ 425), à frente dos gastos mensais na balada (R$ 320); dos restaurantes e bares mais chiques (R$ 301); das saídas para comer fora em lugares, por assim dizer, um tanto mais ou menos (R$ 247); e dos botecos (R$ 174).
Mas a pesquisa mostra números médios. Não representa, portanto, a realidade de toda a população brasileira. Afinal, se eu comer dois pratos de arroz e feijão e você nenhum, você continuará com fome, no entanto, na média, ambos teremos almoçado.
Por exemplo, para 43% das classes A e B, a grana gasta com lazer responde pela maior parte do que sai da carteira. Entre os consumidores das faixas C, D e E, o porcentual cai para 30%.
Mais dados reveladores das diferenças socioeconômicas entre os consumidores: as classes A e B torram, na média, R$ 573 numa viagem de fim de semana. E as turmas C, D e E, quase metade disso: R$ 281.
Sobre estes últimos dados, há quem suponha: quem tem mais dinheiro se diverte mais. Mas ponderemos. A depender da companhia, um franguinho com farofa numa praia qualquer pode ser bem mais saboroso que um chorizo em Buenos Aires.
Doeu no bolso, foi?
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