O FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos mais importantes papéis do continente, caiu 1,2%, para 927 pontos, segundo dados preliminares. O movimento foi puxado pela forte queda de quase 25% no fundo de hedge Man Group, em meio a um expressivo volume de negócios, depois de o fundo reportar grandes saídas durante o verão do Hemisfério Norte.
Londres fechou em baixa de 1,44%, enquanto Frankfurt caiu 0,89% e Paris perdeu 0,92%. Já Milão teve desvalorização de 0,47% e Madri retrocedeu 0,61%. Lisboa foi na contramão e fechou em leve alta de 0,07%.
No mercado local, a Bovespa inverteu o movimento e passou a operar em queda nesta tarde, em queda de 0,08%, aos 53.876, na mínima do dia. O dólar sobe 0,39%, cotado a R$ 1,8160.
No entanto, devido à intensidade da recente valorização de mais de 7% do mercado, o ajuste foi relativamente sem alarde e com um reduzido giro, o que mostrou a falta de disposição de alguns investidores de montarem posições agressivas antes do final do trimestre, afirmaram operadores.
Embora não haja nenhuma saída simples e tranquila para o problema de dívida da zona do euro, "o debate se volta agora para 'quão grande esse fundo de resgate tem de ser?', o que na semana passada não foi nem discutido", disse o estrategista-chefe de ações para Estados Unidos e Europa do HSBC, Peter Sullivan.
"Dessa forma, embora não tenhamos nenhuma notícia concreta, acho que o debate tem se movido para uma perspectiva mais positiva."