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Austrália e Coreia do Sul pedem ação coordenada do G-20 contra crise

A turbulência que vem varrendo os mercados financeiros e a economia mundial vai exigir uma resposta global e coordenada, disseram autoridades da Austrália e da Coreia do Sul. O ministro de Finanças da Austrália, Wayne Swan, disse que os membros do G-20 precisam considerar a ação coletiva para amenizar a crise emergente, enquanto os mercados ao redor do mundo continuam a despencar depois que a Standard & Poor's reduziu o rating de longo prazo dos EUA.

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Por Redação
Atualização:

"Para se chegar a uma restauração do crescimento global, haverá necessidade de uma discussão entre os países-membros do G-20", afirmou Swan. Suas declarações foram seguidas pelas do ministro de Finanças da Coreia do Sul, Bahk Jae-wan, que enfatizou a necessidade de cooperação global para restabelecer a confiança dos mercados. "Nenhum país individual pode responder adequadamente e por si mesmo a este choque no mercado financeiro", afirmou. "Dada nossa condição de economia pequena e aberta, precisamos fortalecer a colaboração com outros países", disse Jae-wan.

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No Brasil, o diretor de assuntos internacionais e de regulação do sistema financeiro do Banco Central, Luiz Awazu Pereira, afirmou após participar de teleconferência com diretores de bancos centrais de outros países do G-20 que "há uma disposição para pensar sobre medidas coordenadas".

As declarações são fortes indícios de que tanto a Austrália como a Coreia do Sul querem que o G-20 retome a abordagem que adotou quando tirou o mundo da crise financeira de 2008. Elas também se seguem a um comunicado divulgado pelo G-20 nesta segunda-feira, quando o grupo afirmou que trabalharia para atingir um crescimento forte, equilibrado e sustentável. As informações são da Dow Jones.

(Hélio Barboza, da Agência Estado)

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