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Bolsas da Ásia caem com contração na atividade industrial da China

As Bolsas da Ásia fecharam na maioria em baixa, uma vez que o índice de atividade industrial da China continua a demonstrar contração em abril, embora a um ritmo menor, com os investidores cautelosos antes da reunião do banco central.

Por Yolanda Fordelone
Atualização:

O índice Nikkei caiu 19,19 pontos, ou, 0,20%, e terminou aos 9.542,17 pontos, seguindo as perdas de sexta-feira, que foram de 0,30%. O volume de negociações manteve-se fraco, em cerca de 1,5 bilhão de ações.

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A Bolsa de Hong Kong terminou em baixa, uma vez que os dados sobre o setor industrial da China não conseguiram dispersar as preocupações sobre a desaceleração na maior economia da Ásia, com a peso pesado China Mobile liderando o declínio (baixa de 3,0%), por causa de realizações de lucros após fracos lucros no primeiro trimestre (apenas 3,5% de alta). O índice Hang Seng caiu 1,8% e terminou aos 20.624,39 pontos. Bancos e seguradoras chinesas também recuaram, devido ao esfriamento das expectativas de um afrouxamento monetário em breve. China Construction Bank declinou 2,6% e ICBC caiu 2,5%. Outras baixas: Cheung Kong (-2,8%) e Sino Land (-2,5%).

As Bolsas da China encerraram em baixa, com o índice de atividade industrial mostrando que a economia do país está ainda no território vagaroso, enquanto recentes ganhos colocaram muitas ações sob pressão das realizações de lucros. O índice Xangai Composto recuou 0,8% e terminou aos 2.388,59 pontos e o índice Shenzhen Composto perdeu 1,8% e fechou aos 944,87 pontos. Fabricantes de cimento tiveram as maiores altas, com o aumento da demanda já que o segundo trimestre tradicionalmente é período de crescimento nas construções. Sichuan Shuangma Cement subiu 3,3% e Huaxin Cement ganhou 2,9%. Sofreram pressão por realização de lucros Citic Securities (-2,2%), Everbright Securities (-3,1%).

As informações são da Dow Jones.

(Antonio Rogério Cazzali,  Roberto Carlos dos Santos e Carlos Mercuri, da Agência Estado)

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