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Bolsas da Ásia fecham em alta com otimismo sobre flexibilização nos EUA

Antonio Rogério Cazzali, Ricardo Criez e Roberto Carlos dos Santos, da Agência Estado

Por Mariana Congo
Atualização:

TÓQUIO - A maioria dos mercados asiáticos encerrou em alta nesta quarta-feira. Os investidores mostraram otimismo com a possibilidade de medidas de flexibilização monetária por parte do FOMC, dos Estados Unidos.

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Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong. O Hang Seng subiu 0,5% e terminou aos 19.518,85 pontos. O volume de negociações, contudo, foi baixo, com os investidores à espera das novidades do Federal Reserve.

Já as Bolsas da China ficaram no campo negativo pelo segundo pregão seguido, com as preocupações sobre o ritmo de crescimento da economia doméstica. O Xangai Composto caiu 0,3% e terminou aos 2.292,88 pontos. O Shenzhen Composto perdeu 0,2%, aos 956,23 pontos. Entre as imobiliárias, China Vanke teve declínio de 0,3% e Poly Real Estate baixou 1,6%.

A Bolsa de Tóquio fechou em alta nesta quarta-feira. Os investidores mostraram otimismo com a possibilidade de o FOMC, do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), anunciar medidas de flexibilização. Destaque para as ações do setor financeiro, tais como Sumitomo Mitsui Financial e Daiwa Securities, que ajudaram a ofuscar as vendas em exportadoras como Fanuc e Sharp.

O Nikkei subiu 96,44 pontos, ou 1,1%, e terminou aos 8.752,31 pontos, após queda de 0,8% na sessão de segunda-feira. O volume de negociações seguiu fraco, com 1,53 bilhão de ações, com os players novamente evitando assumir largas posições antes do aguardado anúncio do FOMC.

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Muitos investidores veem o próximo movimento do Fed como muito difícil de ocorrer, de acordo com um trader de renda variável de uma corretora estrangeira. "Alguns veem que os indicadores econômicos não estão ruins o suficiente para justificar um QE3", disse esse trader. "Mas com a Operação Twist expirando em 30 de junho, não fazer nada seria de fato um aperto econômico; portanto, uma extensão da Twist é vista em alguns cantos como o resultado mais provável." As informações são da Dow Jones.

 

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