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Bolsas da Ásia fecham em alta com Wall Street e Europa

Ricardo Criez e Roberto Carlos dos Santos, da Agência Estado

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Por Redação
Atualização:

TÓQUIO - Novamente à exceção da China, os mercados asiáticos encerraram em alta nesta segunda-feira. O embalo positivo de Wall Street na sexta-feira e as perspectivas de novas medidas de estímulo econômico na Europa influenciaram os investidores da região.

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Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong. O Hang Seng avançou 1,6% e terminou aos 19.585,40 pontos, após alta de 2% na sexta-feira. Entre as blue chips, a varejista de moda Esprit subiu 3,6%. O peso pesado HSBC adicionou 1,7%, antes de anunciar seu balanço do primeiro semestre.

Já as Bolsas da China voltaram a apresentar o pior fechamento em mais de três anos. O mercado foi abalado pelo forte declínio nas ações tipo B, que caíram por causa do potencial risco de serem retiradas da lista em meio às novas rigorosas regras para eliminar os papéis fracos. O Xangai Composto caiu 0,9% e terminou aos 2.109,09 pontos, o pior fechamento desde 3 de março de 2009. O Shenzhen Composto recuou 1,7%, aos 861,82 pontos. As empresas de metais lideraram o declínio: Jiangxi Copper desabou 5,7%.

A Bolsa de Tóquio estendeu os ganhos e fechou em alta nesta segunda-feira, no terceiro pregão consecutivo de elevação. As crescentes expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) poderá adotar medidas adicionais de estímulo balizaram o sentimento do mercado.

O Nikkei adicionou 68,80 pontos, ou 0,8%, e terminou aos 8.635,44 pontos, após subir 1,5% na sessão de sexta-feira. O volume de negociações recuou para menos de 1,7 bilhão de ações.

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As boas perspectivas na Europa fizeram o índice abrir em alta. Os ganhos, contudo, acabaram limitados pela inesperada queda na produção industrial japonesa de junho. Os investidores estão de olho agora na reunião do FOMC, do Fed (banco central dos EUA), na quarta e na quinta-feira. As informações são da Dow Jones.

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