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Bolsas europeias fecham em alta

Renan Carreira, da Agência Estado

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Por Redação
Atualização:

LONDRES - As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, após quatro sessões de baixa, com mais detalhes sobre a ajuda à Espanha e ao Chipre. Além disso, dados positivos nos EUA ajudaram a impulsionar o sentimento. O índice Stoxx Europe 600 fechou a sessão em alta de 1,35%, aos 245,87 pontos. No entanto, o mercado mantém o foco na cúpula de dois dias da União Europeia (UE), que começa amanhã.

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Hoje, os ministros das Finanças da zona do euro (Eurogrupo) informaram, em um comunicado após uma teleconferência, que a assistência de até 100 bilhões de euros para a Espanha será canalizada pelo Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB), que é usado pelo governo para ajudar na integração do sistema bancário espanhol. O recurso será fornecido pela Linha de Estabilidade Financeira Europeia até que o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) esteja disponível, o que deve acontecer em breve.

O Eurogrupo também recebeu com bons olhos o pedido de ajuda feito pelo Chipre, embora condicionando o socorro ao cumprimento de exigências severas de política fiscal, desalavancagem bancária e reformas estruturais.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse que a instituição está pronta para ajudar a zona do euro no pacote de resgate ao país. Segundo fontes, o governo cipriota vai precisar de até 10 bilhões de euros para recapitalizar os bancos do país. Como o valor é relativamente pequeno, não estava claro ainda se o FMI participaria do programa.

Nos EUA, as encomendas de bens duráveis nos EUA cresceram 1,1% em maio, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 217,15 bilhões, segundo o Departamento de Comércio. O resultado marcou a primeira alta em três meses e sugere que o setor manufatureiro se estabilizou um pouco após uma desaceleração no início da primavera (Hemisfério Norte).

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Já o número de americanos que assinaram contratos para a compra de moradias usadas subiu em maio e atingiu o nível mais alto do ano, o último dado em uma série de sinais de recuperação do mercado imobiliário, de acordo a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis. O índice sazonalmente ajustado de vendas pendentes de casas usadas avançou 5,9% em comparação com abril. Os economistas consultados pela Dow Jones previam uma alta de 2,3%.

O índice Ibex-35 da Bolsa de Madri fechou na máxima, com ganho de 2,12%, aos 6.666,90 pontos. Os bancos registraram alta, com Bankia (+6,9%) e CaixaBank (+3,8%). Em Milão, o índice FTSE MIB teve alta de 2,58%, para 13.302,77 pontos. Hoje, o Tesouro Italiano vendeu 9 bilhões de euros (US$ 11,248 bilhões) em títulos de seis meses, ou BOT, conforme o planejado, embora com um custo maior em comparação com o leilão anterior dos mesmos papéis.

Em Frankfurt, o índice DAX registrou ganho de 1,50%, aos 6.228,99 pontos. E.ON subiu 4,3% após ter seus papéis mais bem avaliados pelo HSBC. Por outro lado, o banco rebaixou as ações da Infineon, que recuou 2,4%.

Em Londres, o índice FTSE-100 subiu 1,41%, aos 5.523,92 pontos, puxado por bancos. HSBC Holding avançou 2,43%, Royal Bank of Scotland Group teve ganho de 2,37% e Barclays registrou alta de 1,9%. BP subiu 1,7% e Royal Dutch Shell avançou 1,4%.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris fechou na máxima, em alta de 1,67%, encerrando a sessão em 3.063,12 pontos, puxado por Société Générale (+3,6%) e Crédit Agricole (+3%).

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O índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, terminou o dia com avanço de 1,59%, aos 4.628,96 pontos. O índice ASE, da Bolsa de Atenas, subiu 0,67%, aos 579,69 pontos. As informações são da Dow Jones.

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