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Europa fecha em alta; Bovespa sobe e dólar vai a R$ 1,79

O principal índice das ações europeias fechou em alta nesta terça-feira, puxado por papéis do setor defensivo, mas os baixos volumes e contínuos temores de contágio dos problemas de dívida na Grécia sinalizaram que a recuperação pode ser de curta duração.

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Por Bianca Lima
Atualização:

O FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos principais papéis do continente, subiu 1,9%, para 933 pontos, segundo dados preliminares. Os volumes, no entanto, representaram apenas 70% da média de 90 dias do mercado.

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Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 1,98%, a 5.363 pontos, enquanto em Frankfurt, o índice DAX subiu 2,88%, para 5.571 pontos. Já em Paris, o índice CAC-40 ganhou 1,5%, a 2.984 pontos, e em Milão o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,91%, para 14.356 pontos. Em Madri, por sua vez, o índice Ibex-35 avançou 1,7%, a 8.362 pontos, e em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 1,02%, para 6.072 pontos.

No mercado local, a Bovespa opera em alta de 0,72%, aos 57.511 pontos. Já o dólar tem alta de 0,90%, cotado a R$ 1,79.

Ações do setor defensivo que pagam elevados dividendos lideraram os ganhos. Os papéis da Deutsche Telekom avançaram 4,3%, os da Sanofi tiveram alta de 3,4%, enquanto as ações da E.ON apreciaram-se 4%.

Investidores, contudo, ressentiram-se do rebaixamento da nota de crédito da Itália, ocorrida na véspera. Os papéis de bancos franceses, que possuem grande exposição à Itália, foram novamente golpeados. Société Générale perdeu 2,4%, e BNP Paribas cedeu 6,3%.

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"Os gestores de fundos não estão comprando no momento. Eles estão melhorando suas carteiras e buscando proteção em futuros de índice. É aí que o volume está", afirmou o chefe de vendas de operações da Global Equities, David Thebault, em Paris.

Nesta terça, o Ministério das Finanças da Grécia retoma as conversas com os credores internacionais sobre a ajuda ao país. Mais cedo, um leilão de títulos (T-bills) gregos acalmou os temores dos investidores sobre um iminente calote do país.

(Reuters, com Yolanda Fordelone, do Economia & Negócios)

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