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Bovespa fecha a semana com queda acumulada de 1,18%

Alessandra Taraborelli, da Agência Estado

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Por Bianca Lima
Atualização:

São Paulo - A alta das ações da Petrobrás e a melhora externa na segunda etapa dos negócios ajudaram a Bovespa a encerrar a sexta-feira com leve queda. Mais uma vez, a expectativa em torno do possível aumento dos combustíveis contribuiu para os papéis da petroleira terminarem o dia no azul. Externamente, o noticiário foi fraco.

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Com isso, o Ibovespa encerrou com queda de 0,12%, aos 55.438,55 pontos. Após duas semanas seguidas de alta, a Bolsa caiu 1,18% nesses cinco últimos pregões. No mês, ainda sustenta alta de 1,74%. Mas, no ano, voltou a registrar recuo de 2,32%. O giro financeiro somou R$ 7,574 bilhões. Os dados são preliminares.

A ação ON da petroleira fechou com ganho de 0,95% e a PN subiu 1,45%.

Já as outras blue chips - Vale, metalúrgicas e bancos - não ajudaram e fecharam em queda. Vale reduziu as perdas no final e a ON caiu 0,23% e PNA, -0,10%. Gerdau PN perdeu 1,96%, Metalúrgica Gerdau recuou 1,86%, Usiminas registrou declínio de 2,70% e Siderúrgica Nacional, -2,43%.

Entre as instituições financeiras, Itaú Unibanco amargou a maior queda, de 2,08%, seguido de Banco do Brasil (-1,54%). Santander foi na contramão e as units subiram 1,29%. Já o Bradesco fechou estável.

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Pão de Açúcar avançou 2,03% e foi outro destaque de alta. A ação reflete a troca de comando na empresa. Logo cedo, o francês Jean-Charles Naouri, presidente do Casino, foi aprovado como novo presidente da Wilkes, controladora do Grupo Pão de Açúcar, em assembleia geral extraordinária.

A semana foi pautada pelo noticiário externo e, internamente, foi a Petrobrás que ditou o ritmo na Bolsa. Isso porque, desde a semana passada, existem rumores de que a petroleira irá aumentar o preço dos combustíveis. A dúvida agora é saber quando e de quanto será este reajuste. No mercado, especula-se que o governo poderá compensar parte da alta com uma redução da Cide, o objetivo é evitar o repasse para a inflação.

Externamente, o rebaixamento da agência de classificação de risco Moody's, ontem, após o fechamento dos mercados, pesou sobre os negócios pela manhã. Por outro lado, hoje, o Banco Central da Europa (BCE) anunciou a ampliação da gama de títulos que serão aceitos dos bancos da zona do euro como colaterais para a concessão de empréstimos, com o objetivo de incentivar a oferta de crédito para empresas e famílias. O BCE passará a aceitar determinados ativos lastreados em hipotecas, além de ativos lastreados em empréstimos automotivos, leasing e créditos para consumidores.

Em Nova York, as bolsas fecharam em alta. Dow Jones ganhou 0,53%, S&P 500 subiu 0,72% e o Nasdaq, + 1,17%.

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