Publicidade

Dólar abre em disparada; Bovespa cai

O dólar abriu em disparada nesta quinta-feira, 22, após ter fechado ontem na maior alta diária desde a crise de 2008, a R$ 1,84. Às 10h07 (horário de Brasília), o dólar comercial operava em alta de 5,80%, a R$ 1,952. No mesmo horário, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) perdia os 55 mil pontos, com queda de 1,87%, na mínima do dia.

Foto do author Bianca Lima
Por Bianca Lima
Atualização:

Na Europa, o mercado de ações reage com pessimismo às últimas decisões do banco central americano (Federal Reserve) para reativar a economia do país. A Bolsa de Londres desaba 4,94%, Frankfurt recua 4,64%% e Paris cede 5,41%.

PUBLICIDADE

Ontem, o Fed deu mais um passo não convencional para tentar estimular a economia norte-americana que flerta com a recessão, afirmando que vai aumentar a fatia de Treasuries (títulos) de longo prazo de sua carteira em US$ 400 bilhões até junho de 2012, num esforço para tornar o crédito mais barato e impulsionar os gastos e os investimentos. Para manter as taxas de hipotecas baixas, o Fed também disse que vai reinvestir os recursos dos ativos lastreados em hipotecas e das dívidas das agências que vencerem em ativos hipotecários.

O resultado prático das medidas tem efeito duvidoso. Muitos analistas dos Estados Unidos a reivindicaram não propriamente por contarem com efeitos milagrosos, mas por entenderem que alguma coisa o Fed tinha de fazer para passar a impressão de que enfrenta corajosamente a paradeira exasperante da economia americana e o drama de 14 milhões de desempregados (9,1% da força de trabalho).

As Bolsas da Ásia também recuaram forte, com baixas superiores a 2%. A Bolsa de Tóquio caiu fortemente nesta quinta-feira, com o índice Nikkei encerrando o pregão com perda de 2,1%, para 8.560,26 pontos. Na China, o índice Xangai Composto perdeu 2,8% e encerrou aos 2.443,06 pontos.

Leia tudo sobre os mercados financeiros e a crise econômica nos Estados Unidos e Europa

Publicidade

(Com informações da Agência Estado)

Texto atualizado às 10h10

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.