Pensando em apresentar essa aplicação a quem ainda não conhece (ou tirar as dúvidas de quem já foi apresentado), o Econoweek separou hoje as quatro principais perguntas que surgem sobre esta aplicação.
Qual o mínimo pra investir?
O Tesouro Direto já passou por muitas mudanças desde a sua criação em 2002. Hoje em dia, quando a pessoa se cadastra e vai ver os títulos disponíveis aparece na plataforma o valor cheio do papel (como R$ 1 mil, R$ 2 mil, R$ 600, R$ 5 mil). O Tesouro permite que o investidor compre 1% do título respeitando o valor mínimo de R$ 30. Ou seja, 1% de R$ 1 mil é R$ 10, mas a pessoa só pode investir a partir de R$ 30.
Como aplicar?
Você precisa de um agente de custódia, uma empresa autorizada pelo Tesouro a intermediar essa venda de títulos. Pode ser um banco ou mesmo uma corretora independente. Na descrição do vídeo abaixo colocamos um link com todos os agentes autorizados atualmente.
Qual é o melhor título?
A resposta é depende. A pessoa tem de analisar todas suas expectativas antes de aplicar: objetivo com o dinheiro, prazo, expectativa pra economia, entre outros pontos. de maneira geral, os títulos pós-fixados que acompanham a Selic são indicados pra quem precisa de liquidez, pode precisar do dinheiro a qualquer momento.
Os prefixados servem pra quem acredita na queda da Selic, pois prefixando a rentabilidade o investidor já garante que terá uma taxa de juros de retorno maior do que a do futuro. Os papeis de inflação servem para proteger patrimônio contra a alta dos preços. Pelas características deste título, é indicado pra quem pretende investir no longo prazo, para aposentadoria ou faculdade do filho, por exemplo.
Quanto custa investir?
Da corretora, nada! Pelo menos em boa parte das corretoras (a lista com corretoras com taxa zero está na descrição do vídeo). Há ainda a taxa de custódia cobrada pela BM&FBovespa, de 0,3% ao ano. Dessa não dá pra fugir.