Campo de bilhões de estrelas

A beleza do Universo tem uma pequena amostra nesta foto do Telescópio Espacial Hubble, que mostra o aglomerado estelar globular Messier 107, na constelação do Serpentário.

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Por Ethevaldo Siqueira
Atualização:
 Foto: Estadão

Esta foto extraordinária, capturada pelo Telescópio Espacial Hubble, foi divulgada nesta quarta-feira (1º de agosto), às 13h26, pela NASA, e mostra um aglomerado de bilhões de estrelas que mais parecem um estádio às escuras, antes de um show, iluminado apenas pelos flashs das câmeras da audiência.

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Conhecido como Messier 107, esse aglomerado globular estelar  é formado por bilhões de estrelas, muitas das quais são consideradas as mais antigas da Via Lactea. Cada uma das coleções luminosas esféricas contêm centenas de milhares de estrelas. Na Via Láctea, existem pelo menos 150 aglomerados globulares de estrelas do tipo do Messier 107, conhecidos até hoje.

A origem desses aglomerados globulares e seu impacto na evolução da galáxia ainda são pouco conhecidos, embora os astrônomos continuem a estudá-los.

O Messier 107 está localizado na constelação de Ophiuchus ou Serpentário, situada ao norte e ao sul do equador celeste, entre Escorpião e Sagitário, a 20 mil anos-luz do Sistema Solar. Ele foi visto pela primeira vez em 1782 pelo astrônomo Pierre Méchain, e documentado um ano depois, de forma independente, pelo astrônomo britânico William Herschel. A astrônoma canadense Helen Sawyer Hogg incluiu o Messier 107 ao famoso catálogo astronômico de Charles Messier, em 1947.

A foto foi capturada pelo conjunto de super câmeras especiais do Hubble (Wide Field e Advanced Camera for Surveys), que custou US$ 76 milhões ou R$ 154 milhões.

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