Samuel Pessôa argumenta, com base em análise da piora da balança comercial de manufaturados, que este efeito negativo no déficit em conta corrente brasileiro pode ser temporário.
Retomada cíclica parece mais firme depois de surpresa positiva do PIB do terceiro trimestre, apontando novo modelo de crescimento com câmbio mais desvalorizado. Mas riscos, principalmente da economia internacional, ficaram mais evidentes nas últimas semanas.
Estudo do FMI, baseado na análise setorial da economia chinesa, aponta desaceleração para ritmo de 4% em 2030.
O economista Bráulio Borges, do Ibre/FGV e da consultoria LCA, explica por que é questionável a ideia de que descentralizar e desvincular recursos - uma das bandeiras de Paulo Guedes - é sempre uma boa alternativa.
Desalentados estão voltando à força de trabalho, mas nem todos conseguem emprego.
Pela boa teoria econômica liberal, justifica-se e recomenda-se interferir no livre funcionamento de mercados que apresentem falhas importantes de funcionamento. As alterações no cheque especial, como a taxa limite de 8% ao mês, fazem sentido e são bem fundamentadas. Se vão funcionar ou não é esperar para ver.
Segundo respeitado gestor (que conversou em "off" com a coluna), nervosismo no mercado cambial desta vez não é prenúncio de uma crise externa.
Recuo das exportações responde por maior parte da piora das contas externas em 2019, como mostram os números e análise de Antonio Madeira, da MCM.
Trepidações no mercado brasileiro oriundas de algum contágio dos problemáticos países sul-americanos parecem menos graves do que os riscos ligados a uma desaceleração mais forte da economia global.
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