Reformas que mexem com direitos e benefícios de grupos organizados são naturalmente difíceis de fazer, mas no Brasil da redemocratização sofreram uma oposição especialmente forte, reforçada pelo prestígio da esquerda após a ditadura militar. Hoje, o desastre da nova matriz econômica e a desmoralização do polulismo criam um ambiente político mais propício à sempre complicada defesa das reformas. E o governo deve usá-lo sem medo. Meu artigo da sexta-feira, 19/8/16, no Estadão.