Salvo no caso de uma nova piora do quadro externo, é provável que o mercado de câmbio continue dependente das compras do Banco Central e, eventualmente, do Tesouro Nacional. As compras originadas do próprio mercado não têm sido suficientes para evitar uma valorização mais acentuada do real. Aliás, nem mesmo com a entrada do Banco
Confirmando as expectativas do mercado, o Banco Central deu início a mais um ciclo de alta dos juros. Com isso, o aperto monetário passa a ser uma das marcas do último dos oito anos de mandato do presidente Lula, da mesma forma como a elevação da Selic também foi um dos pontos de destaque do
A aversão ao risco nos mercados internacionais vive um momento de forte recrudescimento. O índice VIX de volatilidade disparou mais de 20% ontem, alcançando o maior nível desde fevereiro. Nesta quarta-feira, as variações das bolsas parecem menores do que as registradas ontem. Mas ainda são expressivas, com destaque negativo para as quedas superiores a 2%
Em pelo menos um aspecto, o Copom de abril, cuja reunião de dois dias começa hoje, está se mostrando bem diferente do encontro de março. No mês passado, os dirigentes do Banco Central não deram declarações que pudessem sinalizar uma tendência de mudança para a política monetária. Este silêncio chegou a ser apontado por muitos
Mais do que o comportamento dos índices de inflação neste momento, o temor de que a economia brasileira possa estar entrando em uma fase de superaquecimento ganha destaque nos debates em torno do Copom. Este é um dos argumentos preferidos da ala dos economistas que defende uma alta mais vigorosa da Selic, de 0,75 ponto
O Brasil costuma enfrentar desequilíbrios econômicos com uma espécie de reação pavloviana. Se a inflação sobe, o remédio é elevar a taxa de juros, como, aliás, o Banco Central deve fazer na reunião do Copom da próxima semana. Se a ameaça vem das contas externas, como alguns especialistas já começam a ver nos últimos resultados
O resultado das contas externas de março não foi exatamente uma boa notícia. O déficit em transações correntes avançou para US$ 5,067 bilhões, mais que o triplo do saldo negativo de US$ 1,559 bilhão registrado em março do ano passado. O número também ficou acima do teto das previsões dos economistas consultados pelo AE Projeções,
A tensão provocada pela acusação de fraude feita contra o Goldman Sachs pela SEC, a CVM americana, amplia o debate sobre a necessidade de maior regulação em Wall Street. Coincidência ou não, a notícia foi divulgada na última sexta-feira, às vésperas da chegada ao Senado do projeto de reforma do setor financeiro, que enfrenta resistência
Se as deficiências estruturais da política fiscal brasileira são uma das razões para o País conviver com juros e impostos altos, decisões que estão sendo discutidas no Congresso podem piorar as coisas. Tudo indica que o investidor terá de continuar cobrando prêmios de risco para a dívida pública brasileira e que o contribuinte continuará pagando
O acrônimo Bric, que reúne Brasil, Rússia, Índia e a China, criado pelo economista Jim O’Neill, do banco Goldman Sachs, em 2001, é um sucesso. A reunião entre os representantes destas potências emergentes nesta semana no Brasil é mais uma evidência de que, apesar de todas as críticas feitas ao grupo nos últimos anos, a
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