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Por José Paulo Kupfer
Atualização:

O IBC-Br, indicador antecedente da evolução do PIB, calculado mensalmente pelo Banco Central, apontou mais um recuo em outubro - desta vez de 0,32%. Assim, o último trimestre, do ponto de vista do crescimento econômico, não apresenta expectativas muito favoráveis.

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É possível que tenha ocorrido alguma recuperação em novembro e que dezembro também venha positivo. As projeções de uma expansão nas vizinhanças de 0,5% no último trimestre de 2011, contudo, começam a balançar. Assim, o crescimento de 3%, neste ano, ameaça se converter num teto. Aumentaram as chances, portanto, de um crescimento mais para 2,8% ou até um pouquinho abaixo.

Os conjunturistas, no entanto, insistem em que 2012 será um pouco melhor. Apostam em reduções dos juros básicos, em medidas fiscais de estímulo e numa retomada dos investimentos. Mas nada que chegue perto dos 5% que o governo gostaria de ver se concretizar.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), por exemplo, prevê uma expansão maior da atividade industrial no ano que vem - cerca de 2,5% de crescimento contra 1,8% este ano -, ao mesmo tempo em que espera um crescimento geral da economia nas mesmas vizinhanças do que deve se registrar em 2011.

Meu comentário no quadro "O dia na economia", da TV Estadão, fala do IBC-Br e da piora nas perspectiva de crescimento em 2011. Assista e comente:

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