PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Veja o que você não vê

Opinião|2020 década nova

 

Atualização:
Se fizéssemos para a década o mesmo que fazemos todo final/início de ano, como refletiríamos sobre o que passou e o que planejaríamos? 

Tive o alerta da virada da década graças ao Spotify, que disponibilizou uma dúzia de listas de músicas em homenagem à década que passou. Fiquei ali pensando na infinidade de músicas compostas, muitas boas, mas que não estavam ali. Critérios diferentes para a criação de cada lista, mas mesmo assim, apenas algumas poucas selecionadas. Assim contamos nossa história, pelo que escolhemos lembrar e pelo que escolhemos esquecer. Temos o dom de deixar ir. Assim vamos nos renovando nas lembranças, nas crenças, nos atos e afetos.

PUBLICIDADE

Refleti sobre minha lista de coisas que importaram na última década. Vi que minhas listas andaram bem estáveis, apesar de ter passado, como todos, acredito, por muitas turbulências e mudanças. Refleti sobre o que escolhi esquecer. Escolha parece inapropriada, no caso, mas é exatamente assim. Meus principais filtros para minhas listas (trabalho, família, viagens, impacto, autodesenvolvimento, saúde) são:

1- Lições aprendidas não pesam

2- De que forma saí transformada dessa situação/ experiência?

3- Que impacto causei nas pessoas, em mim, ou na situação?

Publicidade

 

Essas são as perguntas que quer levar para a próxima década, mas em lugar de avaliar o que já aconteceu, usar como norte para o que está por emergir. E daí junto uma última pergunta que adoro:

4- Como posso, nos próximos 15 minutos, agir a partir do meu propósito, aquilo que realmente importa para mim e me traz significado?

Então, para a nova década, quero chegar em 2030 e avaliar que vivi a partir do meu propósito, que escolhi o que lembrar e escolhi o que aprender e o que esquecer.

 

Desejo uma boa década a todos

 

 

 

Opinião por Claudia Miranda Gonçalves
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.