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Opinião|RH estratégico: benefícios, desafios e um aliado da mudança

Por Livia Zillo

Atualização:

O Recursos Humanos Estratégico é uma abordagem que endereça desafios do negócio e faz uma contribuição direta para objetivos de longo prazo. O princípio mais importante do RH Estratégico é melhorar a performance do negócio e manter uma cultura que inspira inovação e trabalha para ganhar uma vantagem competitiva.

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Historicamente o RH era apenas reativo ao que acontece dentro e fora da organização. As diretivas vinham de cima e o RH se ajustava de acordo, já o RH estratégico trabalha lado a lado ao Chefe de Operações para prever as necessidades dos colaboradores, a sucessão, e outras importantes informações que dão suporte à organização de uma maneira pró-ativa.

O maior benefício de um RH Estratégico é também o seu propósito:

"melhorar a performance organizacional através da integração e alinhamento da estratégia de negócio"

Possuir um RH estratégico é definitivamente uma vantagem competitiva, uma vez que ele reduz o absenteísmo, aumenta a satisfação no trabalho, aumenta o comprometimento do colaborador e a produtividade, qualidade, serviço, eficiência e satisfação do cliente, consequentemente aumentando os lucros.

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Se você está se perguntando, qual tipo de RH a sua organização possui, aqui vão algumas informações pra te ajudar a fazer esta análise. As diferenças entre o RH operacional e o RH estratégico:

RH Operacional RH Estratégico
Ações Administra as pessoas Gerencia e direciona os esforços do colaborador para alcançar os objetivos da organização
Comportamento Reativo Pró-ativo
Abordagem Desarticulada Coesa
Escopo Relações dos colaboradores Relações internas e externas
Tempo Curto prazo Curto, médio e longo prazo
Preocupações Capital e produtos Pessoas e conhecimento
Mudança Segue Inicia
Responsabilidade Centro de custo Centro de investimento
Controle Segue as políticas e procedimentos de forma burocrática É orgânico e flexível, opera de acordo com as necessidades do negócio e do ambiente

 

No mundo de hoje, na rapidez em que os negócios estão acontecendo, mudanças são inevitáveis, e possuir um RH estratégico é uma das maneiras mais seguras de garantir que estas mudanças aconteçam minimizando resultados adversos. As mudanças em políticas, processos, produtos, mercado, cultura e missão dependem do RH em muitos níveis. E é por isso que os departamentos de RH precisam superar suas ideias e desconfortos para atingir resultados a longo prazo.

Mudanças são difíceis. O RH Estratégico tem sido tema de discussões há décadas mas continua a desafiar os profissionais de RH, devido às suas resistências e outras forças. Entre esses fatores estão, 1) O medo de fracassar - uma vez que mudar para um RH estratégico é uma mudança significante para as pessoas da organização, podendo gerar o medo de ser incompetente; 2) Falta de comprometimento/cooperação - nem todos os colaboradores podem estar comprometidos e conflitos mal resolvidos também podem se apresentar como obstáculos para a nova abordagem de RH; 3) Desafios de recursos - podem existir limites de recursos e tempo; 4) Pressões externas - pressões imediatas econômicas e de mercado podem impedir a implementação de um RH estratégico.

No entanto, nem tudo está perdido. Para superar essas barreiras a liderança e a gerência sênior devem comunicar eficientemente os benefícios de um RH estratégico, talvez assim diminuindo o medo de fracasso, a falta de comprometimento e cooperação. Para lidar com o problema de recursos, a gerência sênior pode providenciar orçamentos apropriados e rearranjar tarefas para tornar o RH Estratégico factível. Por fim, planejar pode ser uma maneira de mitigar as pressões externas.

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No momento em que as organizações enxergam que seu sucesso depende das pessoas que as constituem, fica fácil compreender que essas pessoas precisam ser geridas de uma forma estratégica, que O RH Estratégico é capaz de influenciar não apenas o desempenho individual, mas também o da empresa, estimulando a construção de relacionamentos estáveis e confiáveis, gerando confiança e prosperidade no sistema.

 

 
Opinião por Claudia Miranda Gonçalves
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