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Opinião|Somos Marionetes no Mercado de Trabalho?

Sou responsável ou vítima?

Atualização:
 Foto: Estadão

Quem está no volante nas decisões da sua vida? O chefe, a/o esposa/o, as circunstâncias, o destino, o dinheiro? São as circunstâncias que dirigem você? Você é vítima de uma conspiração internacional poderosa que se chama OS OUTROS?

 

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Restrições e circunstâncias são excelentes desculpas para dizer não à liberdade de escolha nas decisões. Quem desiste perante as restrições vive como a grande maioria. Não queremos ser diferentes aos outros.  É verdade que quando seguimos o que todos fazem nos sentimos seguros. Seguir é bem mais fácil do que se conectar com a liberdade. Porém, as restrições existem de verdade? Ou tem a ver com preguiça de pensar/analisar e comodidade?

 

Liberdade de escolha e responsabilidade pessoal

 

Imagine por um momento que a empresa onde você trabalha faliu. Imagine o sentimento um pouco pesado de ter perdido o seu trabalho de um dia para o outro. De repente está "na rua". Todas as suas esperanças, planos...Reclamamos do trabalho até o perdemos. O que vem a pela frente não é fácil, não.

Sei da problemática do tema, porém a pergunta é: Quem é responsável pelo desemprego?

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Com certeza poderia apontar para diversos personagens: a gerência da empresa, os concorrentes sem valores, o governo, as leis que dificultam tudo, insuficiência dos sindicatos.

 

Porém siga perguntando: Quem escolheu essa empresa e essa função para trabalhar? Quem abriu mão de outras possibilidades de emprego naquela época? Quem ficou esperando por tempos melhores quando os primeiros sinais de dificuldades empresariais apitaram? O que fez de contatos, nos anos anteriores, para se preparar para alternativas? O que fez para aumentar a sua qualificação?

 

Vítima ou responsável? Quantas pessoas se sentem vítimas apontando para ...?

 

Concordo, nem todos têm sempre as mesmas possibilidades. Nem todos podem trilhar o caminho de motorista para guia de turismo,  de vendedor para programador, de publicitário para chefe de cozinha. Existem muitos obstáculos, dificuldades, desafios. Alguns talvez digam: "Fiz tudo para ter um novo emprego. Mandei 500 currículos para vagas e ninguém me quer." Tem muitas pessoas nessa situação. Porém, engrossar a fila no muro das lamentações não ajuda e enfraquece.

 Foto: Estadão

Muitos não percebem a hora de deixar o jogo quando o preço ainda é baixo. Esperam: a mim não vai acontecer. Se você, de verdade, quer resolver o problema, precisa abrir mão de padrões de pensamento arraigados.

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Se você entrou num jogo onde os outros jogadores não precisam de você, vá embora antes que outro termine o jogo. Se você não pode trabalhar como empregado, mude para o lado dos empresários. Um chefe de segurança virou psicólogo com consultório cheio de pacientes.

 

O que é

 

Quando você entra num jogo, aceita as regras. Entrando como empregado numa empresa, você concorda com as regras, dentre as quais de poder ser transferido, promovido ou demitido.

Você escolheu esse domínio sobre você. Não é bom nem ruim, só tem consequências. Oempresário escolheu outras regras e riscos, que da mesma forma não são boas ou ruins, só tem consequências.

 

Minha opinião é: quem vira marionete na mão do outro, sempre será marionete. Dizendo isto não quero culpar, porém encorajar para o futuro. Quem não assume a responsabilidade sobre seu desemprego, não assume responsabilidade sobre o novo começo. Quem confia mais nos políticos ou nas empresas do que em si mesmo, de verdade, tem um problema. Na mão de quem você entrega a sua vida? Sinceramente, quer deixar a sua vida na mão dos outros?

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Agir em vez de lamentar

 Foto: Estadão

Se você quer deixar de ser marionete, precisa assumir o poder sobre a sua vida. A força para um novo começo só conecta caso não espere algo dos outros, do estado, de mudanças externas.

O que eu posso fazer? Quais as minhas possibilidades de ação?

É fácil? Não é! Não falei que é fácil; só que você tem a escolha. Escolha e atue.

Opinião por Cornelia Benesch Bonenkamp
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