O volume de recursos financeiros que envolvem os dois negócios ainda não é conhecido e sequer estimado por consultores e profissionais do meio. No caso do Brasil Econômico, Mascarenhas, um brasileiro com forte sotaque luso, informa apenas que há disposição e capacidade para bancar o novo jornal, que começa multiplataforma - terá, além das 48 páginas em papel de cor salmão e formato tabloide, versões online e adaptadas para celulares.
Com a entrada no mercado editorial brasileiro, o grupo pretende ocupar o lugar do jornal especializado em economia Gazeta Mercantil, que deixou de circular em maio, e vai concorrer com o outro veículo da área, o Valor Econômico. Pelos dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC), o desaparecimento da Gazeta ainda não produziu migração de leitores. Em julho de 2008, o Valor tinha uma circulação média, de segunda a sexta, de 57,9 mil exemplares, enquanto a Gazeta detinha 78,9 mil exemplares. Em julho deste ano, o Valor, mesmo sem o maior concorrente, perdeu leitores, registrando uma média semanal 56,9 mil exemplares.
Mais informações no Estado de hoje ("Investimentos agitam mercado editorial no País" ) pág. B10.