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Aos 20 anos, Agência Espacial vai formar sua primeira equipe própria

Inscrições para o concurso da AEB acabam nesta quarta-feira (10)

Por Hugo Passarelli
Atualização:

Lançamento do 1º foguete movido a etanol, no Centro de Lançamento de Alcântara (Maranhão) - Foto: Divulgação

No ano em que completa duas décadas de existência, a Agência Espacial Brasileira se prepara para contratar sua primeira equipe própria de funcionários. Desde sua fundação, a AEB funciona graças a um mix de servidores emprestados de outros órgãos, cargos comissionados e de prestação de serviços.

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Existem hoje 90 servidores nessa situação e parte dessas vagas serão substituídas pelo concurso que será realizado em outubro, em Brasília. Com isso, 66 novos funcionários vão integrar a agência.A agência, que é vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, ainda planeja realizar outro concurso. A autorização recebida do Ministério do Planejamento neste ano abrange 344 postos - os 66 deste certame já incluídos nessa conta.

"No início (em 1994), a AEB operou mais no segmento de coordenação do programa espacial, sem muita interferência já que os orçamentos iam direto para os órgãos executores", diz o presidente da agência, José Raimundo Braga Coelho. "Mais recentemente, oorçamento veio para a AEB e passamos a participar do desenvolvimento dos programas. Como os desafios e compromissos aumentaram, os recursos humanos se tornam necessários", afirma.

Um avanço recente atingido pela AEB foi o lançamento do primeiro foguete brasileiro movido a combustível líquido. Até dezembro, a AEB planeja lançar o novo satélite sino-brasileiro, CBERS-4,na China, um ano após a perda do antecessor, o CBERS-3.

Inscrições. O prazo está acabando para quem planeja tentar uma vaga na AEB. Nesta quarta-feira, 10, termina o período de inscrições (veja mais no edital). 

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Uma leitura fundamental para quem quer ir se habituando ao trabalho na AEB é o Plano Nacional de Atividades Espaciais, que prevê as estratégias da agência até 2021. Um dos objetivos explicitados no documento é aumentar a participação da indústria nacional no desenvolvimento espacial.

Os salários básicos variam entre R$ 3,6 mil e R$ 6,3 mil - com as gratificações por desempenho e comprovação de grau de estudo (como títulos de doutor e mestre), a remuneração pode chegar a R$ 13,3 mil.

Para quem temdiploma de ensino médio, são 12 vagas para assistente em ciência e tecnologia, com remuneração de R$ 3.607,47. O requisito básico é ter experiência comprovada de ao menos 12 anos na execução de tarefas inerentes à classe.

Nas áreas de ensino superior, é preciso ter diploma em algum segmento da engenharia, ciências exatas, humanas ou da terra. Além disso, com exceção das carreiras de tecnologista júnior (3 vagas) e analista em ciência e tecnologia júnior (5 vagas), também é necessário ter título de doutor e/ou experiência anterior na áreaEsta condição vale para as carreiras de tecnologista pleno (21 vagas), gestão de política espacial (1 vaga) e analista em ciência e tecnologia pleno (24 vagas).

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