Yolanda Fordelone
29 de julho de 2016 | 07h00
O Banco Central endureceu o discurso nesta semana na divulgação da ata da última reunião do Copom, o que o mercado interpretou como um sinal de que a taxa básica de juros (Selic) se manterá elevada por mais tempo do que o previsto. Para o Tesouro Direto, que estava vendo suas taxas de rentabilidade dos papeis prefixados cair nos últimos meses, é uma boa notícia.
O mercado passou os últimos meses apostando na queda do juro, o que fez a taxa futura recuar. Por consequência, as as taxas do títulos prefixados também ficaram mais magras. A Letra do Tesouro Nacional (LTN) com vencimento em 2018, que começou o ano pagando quase 16,5% ao ano de rentabilidade, hoje é ofertada por 12,8%.
O mercado, porém, já tem reagido ao noticiário que aponta para a manutenção da taxa de juros por mais tempo. Em junho, este mesmo título chegou a ficar com juro de 12,5% ao ano. No curto prazo, dizem especialistas, a taxa dos prefixados pode ter uma leve melhora ou, no pior dos casos, parar de recuar.
Isso não significa, no entanto, que o título é indicado para todos os investidores. A escolha entre um papel e outro continua a ser balizada por algumas perguntas que a pessoa deve se fazer:
Vale lembrar que qualquer que seja o título escolhido, é necessário escolher um agente de custódia para investir, lista que pode ser encontrada aqui.
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