A operação começa quando o acionista informa à corretora que pretende alugar sua carteira ou parte dela. Podem ser negociadas ações, debêntures e até mesmo os fundos de índice (ETFs). A corretora faz a intermediação com a outra ponta do negócio, o tomador.
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Pelo empréstimo da ação, o doador receberá do tomador um aluguel, que atualmente pode chegar a 29% ao ano sobre o valor do papel. O tomador, por sua vez, terá ganho se o valor da ação cair até o fim do contrato.
Um exemplo mostra como funciona: um doador aluga ao tomador uma ação de R$ 10 e cobra um aluguel de 20% sobre o valor. O tomador recebe a ação de R$ 10 e vende no mercado. Na data do encerramento do contrato, ele recompra para devolvê-la ao doador. Se o preço tiver caído, ele ganhará a diferença.