As possibilidades de investimento dentro da Bolsa de Valores de São Paulo são enormes. O investidor pode desde diversificar a carteira como direcionar as aplicações para setores. Atualmente, há sete índices setoriais disponíveis na BM&FBovespa, que tentam agrupar em uma mesma listagem ações que têm alguma característica em comum.
São eles: energia elétrica, industrial, consumo, imobiliário, financeiro, materiais básicos (com ações de empresas de commodities) e utilidade pública (energia elétrica, água e saneamento e gás).
O preço das ações variam conforme fatos relacionados à empresa ou a fatores externos, como uma mudança de imposto no setor ou um incentivo. Os índices ajudam a analisar se o movimento do papel é setorial ou específico da companhia.
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Os índices setoriais servem como parâmetro para o seu investimento. Assim, se você possui na carteira uma ação de banco mas verifica que o papel está com um desempenho abaixo do índice de seu setor, o financeiro, talvez seja a hora de reavaliar o portfólio, diminuindo o peso da companhia ou mesmo a substituindo pela ação de outro banco. O contrário também ocorre: uma ação de banco pode estar subindo acima da média do mercado, o que aponta que talvez algum fato corporativo tenha provocado a valorização.
As listagens também servem de baliza para os fundos setoriais. Um fundo de energia, por exemplo, tenta acompanhar ou superar o índice de energia elétrica.
Além disso, se o investidor tiver interesse pode comprar um índice. Isso porquê algumas listagens se transformaram em Fundos de Índice (ETFs na sigla em inglês). Os ETFs são negociados em bolsa comos e fossem uma ação comum, mas na verdade representam um conjunto de ações. O ETF de materiais básicos, por exemplo, replica em sua carteira o portfólio do índice de materiais básicos. Dentre os índices setoriais, somente dois não possuem ETFs: o industrial e o de energia elétrica. Os demais podem ser comprados via corretora - na mesa de operações ou no home broker. Veja a composição de cada índice setorial:
Energia elétrica
Alupar, Cesp, Cemig, Coelce, CPFL Energia, Copel, Eletrobrás, Eletropaulo, Energias BR, Eneva, Equatorial, AES Tietê, Light, Taesa, Tractebel e Transmissão Paulista.
Industrial
Ambev, Alpargatas, Autometal, Minerva, Brookfield, BRF Foods, Braskem, Souza Cruz, Cosan, Siderúrgica Nacional, Cyrela, Direcional, Duratex,Embraer, Even, Eztec, Fibria, Gafisa, Gerdau, Gerdau Metalúrgica, Grendene, Helbor, Hering, Hypermarcas, JBS, Klabin, Metal Leve, Magnesita, M. Dias Branco, Marfrig, MRV, Iochp-Maxion, Natura, PDG, Paranapanema, Marcopolo, Randon, Rossi Residencial, São Martinho, Suzano Papel, Tecnisa, Usiminas e WEG.
Consumo
Ambev, Abril Educação, Anhanguera, Alpargatas, Lojas Marisa, Anima, Arezzo, Minerva, BR Pharma, BR Foods, B2W, Souza Cruz, Cosan, CVC, Dasa, Estácio Participações, Fleury, Grendene, Hering, Hypermarcas, IMC Holdings, JBS, Kroton, Lojas Americanas, Le Lis Blanc, Lojas Renner, M. Dias Branco, Magazine Luiza, Multiplus, Marfrig, Natura, Odontoprev, Pão de Açúcar, Profarma, Qualicorp, Raia Drogasil, Lcoaliza, Ser Educacional, SLC Agrícola, Saraiva, Smiles, São Martinho e Vanguarda Agro.
Imobiliário
Aliansce, BR Brokkers, Brookfield, BR Malls, BR Properties, Cyrela, Direcional, Even, Eztec, Gafisa, Helbor, Iguatemi, JHSF, Lopes Brasil, MRV, Multiplan, PDG Realty, Rossi Residencial, Sierra Brasil e Tecnisa.
Financeiro
ABC Brasil, Banco do Brasil, Bradesco, BB Seguridade, Panamericano, Banrisul, BM&FBovespa, Cielo, Cetip, Itausa, Itaú Unibanco, Porto Seguro, Santander e Sul América.
Materiais básicos
Braskem, CCX, Siderúrgica Nacional, Duratex, Fibria, Gerdau, Gerdau Metalúrgica, Klabin, Magnesita, MMX, Paranapanema, Suzano, Usiminas e Vale.
Utilidade pública
Alupar, Cesp, Cemig, CPFL, Copel, Copasa, Eletrobrás, Eletropaulo, Energias BR, Eneva, Equatorial, AES Tietê, Light, Sabesp, Taesa, Tractebel e Transmissão Paulista.
Fotos: Stock Xchng e MArcos Arcoverde/Estadão (foto 6)