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Dívida de R$ 1 mil vira R$ 3.023,98 em um ano no cheque especial

Quem devia R$ 1 mil no cheque especial no começo do mês saiu dele com uma dívida de R$ 1.096,60. Ou seja, devendo quase R$ 100 a mais. Se ficou um ano com a dívida, ela cresceu para R$ 3.023,98. Isso porque, segundo uma pesquisa do Procon-SP, a taxa de juros média cobrada pelos bancos em outubro subiu: era 9,56% em setembro e agora está em 9,66%. Nos empréstimos, também houve alta, de 5,79% em setembro para 5,81% em outubro.

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Por Yolanda Fordelone
Atualização:

Achou pouco 5,81%? Pois saiba que a taxa não deixa de ser preocupante, apesar de ser menor do que a cobrada no cheque especial. Vamos aos cálculos...

 Foto: Estadão

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Vamos imaginar um consumidor que tomou um empréstimo no começo de janeiro, dos mesmos R$ 1 mil. Com a grana extra comprou um TV nova para ver os jogos de futebol de domingo e ainda visitou os parentes que moram em Santos. O problema é que ficou até dezembro sem pagar um centavo do que devia. O juro era baixo, só 5,81% ao mês, mas no fim das contas, a dívida quase que dobra em um ano sem pagar (passa a ser de R$ 1.969,34).

A maior alta do cheque especial em outubro ocorreu no Banco Santander, que alterou a taxa de 12,49% para 12,99% ao mês. Outras duas altas foram registradas no Bradesco (de 9,48% para 9,62%) e HSBC (de 10,67% para 10,77%). No total, foram ouvidas três instituições financeiras.

Já no empréstimo pessoal, apenas um banco elevou sua taxa: o Santander, que alterou de 7,29% para 7,49% ao mês. A Caixa Econômica, no movimento contrário, diminuiu a taxa, que passou de 3,85% para 3,75%. 

A pesquisa foi feita no dia 2 de outubro. (Com informações da Agência Estado)

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