Achou pouco 5,81%? Pois saiba que a taxa não deixa de ser preocupante, apesar de ser menor do que a cobrada no cheque especial. Vamos aos cálculos...
Vamos imaginar um consumidor que tomou um empréstimo no começo de janeiro, dos mesmos R$ 1 mil. Com a grana extra comprou um TV nova para ver os jogos de futebol de domingo e ainda visitou os parentes que moram em Santos. O problema é que ficou até dezembro sem pagar um centavo do que devia. O juro era baixo, só 5,81% ao mês, mas no fim das contas, a dívida quase que dobra em um ano sem pagar (passa a ser de R$ 1.969,34).
A maior alta do cheque especial em outubro ocorreu no Banco Santander, que alterou a taxa de 12,49% para 12,99% ao mês. Outras duas altas foram registradas no Bradesco (de 9,48% para 9,62%) e HSBC (de 10,67% para 10,77%). No total, foram ouvidas três instituições financeiras.
Já no empréstimo pessoal, apenas um banco elevou sua taxa: o Santander, que alterou de 7,29% para 7,49% ao mês. A Caixa Econômica, no movimento contrário, diminuiu a taxa, que passou de 3,85% para 3,75%.
A pesquisa foi feita no dia 2 de outubro. (Com informações da Agência Estado)