Homens com idade entre 25 e 59 anos, renda de até dois salários mínimos (classe D) e moradores da região Sudeste do País são o principal alvo dos fraudadores, segundo uma pesquisa da Serasa Experian. O levantamento tentou mostrar o perfil dos brasileiros com maior propensão a sofrer tentativa de fraude conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos.
Do total de alertas de tentativas de fraude emitidos pela Serasa Experian no período do estudo, 68% foram voltadas para pessoas do sexo masculino, enquanto 32% tiveram como foco as mulheres.
O levantamento mostrou, também, que 35,1% das tentativas de fraude tiveram como alvo indivíduos da classe D, seguidos pela classe C (de dois a cinco salários mínimos), com 21%, e a classe A, com renda acima de 10 salários mínimos, que sofreu 18,1% do total. A classe E é a menos atingida (9%).
Segundo a empresa, as pessoas da classe D estão na mira dos fraudadores pois têm tido mais acesso ao crédito, mas ainda são novatos.
A faixa etária entre 25 e 59 anos representou mais da metade dos registros, seguida pelas pessoas com 60 anos ou mais (idosos), que sofreram 36,5% das tentativas de fraude na divisão por idade. A explicação está no fato de que esta faixa etária é mais ativa na tomada de crédito.
Entre as regiões do Brasil, o Sudeste aparece como principal alvo, com 48,1% do total de tentativas de fraude, seguido por Sul (19,2%) e Nordeste (16%).