Para o coordenador de estudos econômicos da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, a alta pode ser atribuída ao último aumento da taxa de juros básica (Selic) promovida pelo Banco Central, de 8,50% ao ano para 9,00% ao ano.
Das seis linhas de crédito à pessoa física pesquisadas, uma se manteve estável (cartão de crédito-rotativo) e cinco foram elevadas (juros do comércio, cheque especial, CDC-Bancos-financiamento de automóveis, empréstimo pessoal-bancos e empréstimo pessoal-financeiras).
Para as pessoas jurídicas, das três linhas de crédito pesquisadas, todas foram elevadas no mês.
Para Miguel Ribeiro de Oliveira, tendo em vista os atuais indicadores de inflação mostrando pressões inflacionárias, deverá ocorrer nova elevação da taxa Selic na próxima reunião do Copom. Tal alta deve se refletir nos juros das operações de crédito nos próximos meses.