Para investidores nervosos, o mar de dívida crescente do Japão é motivo para pesadelos: a possibilidade de uma eventual crise da dívida soberana, em que o país seria incapaz de pagar os detentores de seus títulos, ou um colapso desestabilizador do valor do iene.
A única evidência oferecida foi um elevação súbita das taxas dos bônus de 10 anos para a apavorante cifra, acreditem, de 1,4%. Eis o que realmente ocorreu com esses rendimentos de lá para cá:
Sim, a dívida japonesa de longo prazo está pagando hoje menos de 1%. Oh, e o spread dos CDS (Credit Debt Swap) é mais ou menos comparável ao de outros países do G-7, exceto a Itália.
Estamos diante de uma catástrofe em câmera lenta porque os formuladores de políticas públicas estavam com medo das coisas erradas.