De minha parte, penso nele como uma versão dos planos Brady adotados por países latino-americanos no fim dos anos 1980. Ali, credores também receberam a escolha entre ajudarem mais ou aceitarem uma redução do principal.
A diferença aqui é que o acordo é, na aparência, totalmente voluntário; os credores podem simplesmente ficar fora. Presumivelmente, a ameaça implícita é que se eles não aderirem à compra da dívida, ainda poderá haver um default que os deixará no frio.
Ademais, os níveis da dívida latina e a austeridade requerida eram muito menores que os da Grécia. E calcular o real alívio da dívida implícito vai além da minha competência.
Imagino que isso está longe de me parecer adequado; no entanto, os mercados estão subindo bastante. Talvez estivessem considerando nos preços o risco de um colapso imediato.