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Maconha tem anúncio de página inteira no 'The New York Times'

Uma semana após o editorial do jornal defendendo a descriminalização da droga, site especializado em cannabis oferece serviços de informação sobre qualidades, preços e locais de venda

Por Economia&Negócios
Atualização:

Anúncio do site especializado em informações sobre maconha, no NYT (Reprodução) Foto: Estadão

NOVA YORK - O jornal The New York Times publicou na edição deste domingo, 3, um anúncio de página inteira do site Leafly, que oferece informações sobre os tipos de maconha e locais de venda legal da droga nos Estados Unidos.

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A publicidade apareceu na edição dominical uma semana depois que o jornal publicou o primeiro de uma série de editoriais defendendo a legalização da maconha.

O anúncio da Leafly felicita o Estado de Nova York pela recente aprovação da lei que autoriza a venda e o uso de maconha com fins medicinais.

No anúncio aparecem um homem e uma mulher que supostamente utilizaram diferentes tipos de maconha para tratar problemas de saúde.

"Ian elegeu uma variedade de cannabis índica para aliviar seus sintomas de esclerose múltipla", diz o anúncio. "Enquanto combatia o câncer, Molly preferiu a Cannabis sativa", acrescenta.

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A Leafly, com sede em Seattle, se apresenta como a maior comunidade de informação sobre Cannabis, com aplicativos para celulares e tablets com informações detalhadas sobre variedades da erva, acesso a médicos e locais de venda.

"Conforme as paredes da proibição vão sendo derrubadas, os pacientes necessitam de informações confiáveis que só a Leafly oferece", explicou a empresa em um comunicado assinado pelo conselheiro Brendan Kennedy.

Um dia antes, um grupo contrário à legalização da maconha publicou outro anúncio no The New York Times.

Nos Estados Unidos, a maconha continua proibida por leis federais, mas vários estados estão optando por dar sinal verde para o uso, em uma tendência à qual o governo federal não se opõe.

No total, 35 estados e o distrito de Columbia permitem alguma forma de consumo de maconha com fins terapêuticos, enquanto vários estados descriminalizaram a posse de pequenas quantidades e dois - Colorado e Washington - foram mais longe, autorizando totalmente o uso recreativo da droga. Agência Efe.

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