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Jovens valorizam empresas que adotam causas sociais, diz pesquisa

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Por Economia & Negócios
Atualização:
Jovens acreditam que empresas devem se engajar em causas sociais Foto: The New York Times

Uma geração de jovens mais preocupados com causas sociais, como combate à pobreza ou preservação do meio ambiente, exige uma nova postura das empresas que desejam atingir esse público. Essa é uma das conclusões de um estudo feito para a agência Lynx pela Bowler/Pimenta Pesquisa.

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De acordo com o levantamento, 54% dos entrevistados acreditam que as empresas devem se engajar e assumir essas bandeiras e, para 82% desse público, as companhias têm poder transformador. "Ao contrário de gerações passadas, que se inspiravam por um estilo de vida, os jovens estão mais preocupados com o outro, em deixar um mundo melhor para os filhos", diz Wal Flor, sócia-fundadora da Lynx.

Para a executiva, o recado é claro: para atingir o público mais jovem, em especial os chamados millennials, é preciso mudar a postura. "Os millennials são o alvo da maioria das empresa. Toda empresa quer atrair o jovem desde cedo", afirma.

O levantamento deixa evidente o peso dado a essas iniciativas, uma vez que 43% dos entrevistados são capazes de citar empresas engajadas em causas sociais e ambientais e dar exemplos dessas iniciativas. O saldo desse empenho é positivo: 64% dos jovens confiam nessas empresas, 63% gostam de comprar produtos delas e 71% querem saber mais sobre as causas.

Nas menções espontâneas, Natura e O Boticário lideram em respostas. De acordo com o estudo, esse resultado pode ser em parte associado às causas de maior apelo valorizadas por essas duas companhias: preservação do meio ambiente e empoderamento feminino.

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Entretanto, o peso dado pelos jovens não está, necessariamente, concentrado em ações de amplo impacto social. De acordo com a pesquisa, existe o reconhecimento da companhia que procura melhorar os impactos de sua própria atividade O levantamento mostra, por exemplo, que os jovens acreditam que a empresa deve cuidar da sua atividade e de quem está envolvida nela (36% das menções) e valorizam a atuação das empresas consideradas não-predatórias (26%).

A pesquisa fez 502 entrevistas, com jovens de 14 a 29 anos, sendo a maioria (73%) na faixa entre 21 a 29 anos.

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