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Opinião|Pedir uma mesa melhor é pedir demais?

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Por Redação
Atualização:
Ilustração: Gracia Lam / The New York Times Foto: Estadão

The New York Times

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Trabalho em uma empresa grande. Passo o dia telefonando e teclando no computador, sempre sentado numa mesa padronizada. Pedi à gerência que me desse uma mesa maior e mais completa, mas me disseram que para isso é preciso a uma recomendação médica. Meu médico teria preencher longos formulários e só depois uma equipe da empresa avaliaria se minha a requisição procede.

Entretanto, essa exigência parece que não existe em outras companhias. Eu soube que funcionários de outras empresas com função equivalente à minha não precisam passar por esse processo. Se requisitam uma mesa mais funcional, recebem uma. Sei de uma empresa em que todos os funcionários têm mesas mais apropriadas a seu trabalho.

Quando levei o caso a meu chefe, ele disse que a mesa em questão não está prevista em orçamento. Minha empresa está longe de ser deficitária - ao contrário, é bastante lucrativa. Alguma sugestão para nova abordagem?

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Rob Walker, 'workiologista' - Falei de seu problema com Sharon Rennet, advogada da Comissão de Oportunidades Iguais no Emprego, órgão federal cujo foco inclui o Ato dos Americanos com Deficiências(ADA) . Em  linhas gerais, ela disse que é perfeitamente permissível a um empregado fazer esse tipo de requisição. Já o empregador poderia pedir "verificação da existência de uma condição médica, e se isso constitui uma deficiência definida pelo ADA", explicou Reinnert. O empregador poderia também perguntar: "Por que você necessita isso? Existe outro modo de resolver o problema?". As repostas podem exigir a anexação de um laudo de um profissional de saúde.

Obviamente, o empregador pode simplesmente optar por ser mais generoso e providenciar o móvel requisitado, ou mesmo encomendar móveis iguais para todos. Há fortes razões de gerenciamento para se fazer isso. / TRADUÇÃO DE ROBERTO MUNIZ

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