O problema é causado pela alteração brusca do ritmo dia/noite ao qual a pessoa estava acostumada, o que desregula o relógio biológico. Os sintomas são sentidos principalmente por quem atravessa mais de quatro fusos horários - ou quatro horas de diferença -, mas podem aparecer também após viagens mais curtas. O tempo de recuperação varia de pessoa para a pessoa, mas em geral é de um dia para cada fuso atravessado.
Para amenizar o problema, nada de dormir quando chegar ao destino. A melhor atitude é se adequar ao horário local. "O interessante é a pessoa só dormir à noite, senão vai ter sonolência durante o dia por muito tempo", diz a responsável pelo núcleo de medicina do viajante do hospital Emílio Ribas, Tânia Chaves. Outra dica é se expor ao sol diariamente durante, pelo menos, 15 minutos. "A luz solar estimula a produção de melanina, que ajuda a despertar", explica Tânia.
Seguir o fuso horário do local de destino 48 horas antes de embarcar e comer alimentos leves também ajuda. A boa notícia é que quanto mais frequentes as viagens, mais o corpo tende a se acostumar com as mudanças. Portanto, aperte os cintos sem medo!